O Presidente da Seccional, Dr. Ricardo Breier concede entrevista à Rádio Cultura  
 

Na manhã de hoje, estiveram presentes no Programa Visão Geral da Rádio Cultura, o Presidente da OAB Subseção Bagé, Dr. Marcelo Marinho acompanhado do Dr. Jorge Fara, Vice-Presidente da Seccional RS, ocasião onde também foi entrevistado o Dr. Ricardo Breier, Presidente da Seccional RS.

Foram tratados temas de interesse da advocacia e as questões envolvendo a suspensão das atividades no poder judiciário.
O Dr. Jorge Fara destacou que a advocacia e a cidadania passam por momentos difíceis, porém deve ser prestigiada a atitude da Seccional RS, a primeira entidade a requerer o isolamento social e suspensão dos prazos processuais, protegendo assim não só os advogados mas também suas famílias. Ainda, que essa atitude foi extremamente acertada para o momento e com certeza fez a diferença se for observado hoje o nosso estado em relação aos demais estados brasileiros.
Em sua manifestação, o Dr. Ricardo Breier ressaltou a importância das ações da Ordem gaúcha para que a advocacia siga atuante junto à sociedade, sendo necessário que o judiciário esteja operante com o retorno dos servidores, movimentação dos processos físicos e a digitalização destes para possibilitar a tramitação na forma eletrônica.
O Presidente deixou evidente a preocupação da instituição em ver que o comércio, delegacias de polícia, clinicas da área da saúde e outros empreendimentos já voltaram ao atendimento e o judiciário que também é serviço essencial permanece fechado sem que os servidores retornem a estes locais para dar andamento nos processos físicos.

Para tanto, vem mantendo contato constante com o Des. Voltaire de Lima Moraes, Presidente do TJRS unindo esforços na busca de soluções para superar este momento e garantir que os advogados possam seguir realizando seu trabalho, já que cada dia que o advogado fica sem trabalhar é mais um dia que ele fica sem receber.

O Presidente Marcelo Marinho, por sua vez, apontou que a OAB nunca interrompeu as suas atividades, permanecendo operante e vigilante aos anseios da classe, principalmente quanto ao retorno do judiciário às atividades pois serviço essencial não só ao exercício da advocacia mas também à cidadania.